A segunda edição do evento “Adoção pela Passarela” aconteceu nesta terça-feira (21) no Pantanal Shopping em Cuiabá (MT) e causou polêmica nas mídias sociais. A ideia do evento, segundo os organizadores, foi trazer crianças e jovens aptos pra adoção pra desfilarem em uma passarela e oferecer visibilidade pra famílias e casais interessados em amparar. Entretanto, a desfile causou revolta ao apresentar gurias entre quatro a 17 anos, segundo as considerações, como mercadorias. Nas redes sociais e comentários sobre o evento, usuários expressaram revolta e indignação, relacionando os membros pequenos de idade à mercadorias expostas em um shopping.
A AMPARA apagou as publicações e stories publicados em teu Instagram a respeito do evento e não respondeu às solicitações de entrevistas da VICE até a publicação desta reportagem. A representante da AMPARA, Bianca Bagatin, deu uma entrevista ontem (21) a RDTV News para divulgar a “Semana da Adoção” e também esclarecer o evento “Adoção na Passarela”.
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Segundo ela, o intuito da passarela é dar visibilidade para as garotas e jovens aptas à adoção e que foi concedida uma autorização judicial pra que elas pudessem participar do evento. Ainda segundo a representante do AMPARA, foi perguntado aos jovens e meninas quem gostaria de participar. Além das crianças e adolescentes, famílias adotantes bem como desfilaram na passarela no primeiro evento de 2018. Neste ano, a semana contou com palestras e uma exposição de fotos itinerante de famílias que adotaram filhos no estado. A segunda edição do evento foi aberto ao público e teve início às 19 horas no Pantanal Shopping, que também foi um dos parceiros da Semana da Adoção.
No Instagram, é possível ver de perto alguns stories de pessoas que estavam presente no evento. Segundo a AMPARA, o evento de 2018 na passarela ajudou a 2 jovens encontrarem famílias adotivas. Depois do evento, internautas expressaram revolta com a iniciativa, afirmando que o desfile passa uma ideia de mercadoria e que bem como expõe as garotas e jovens à uma circunstância vexatória, construindo expectativas nas moças e jovens que desfilaram na passarela.
A AMPARA foi formada por Lindacir Rocha Bernardon em 2010 e, segundo a descrição da agregação, presta apoio e consultas à família interessadas em apadrinhar gurias e adolescentes. Numa entrevista concedida ao G1, Lindacir falou que resolveu construir a AMPARA depois de ter adotado 3 criancinhas e notado os problemas e preconceitos em redor desse tópico. Através de nota, a OAB-MT respondeu as considerações sobre o evento. Por isso é preciso que o sistema de justiça e todos aqueles na nação interessados nisto permitem a existência de espaços de encontros sem mostrar a guria numa situação que possa colocá-la numa pressão muito enorme.
Elas não se identificam e com razão. A representatividade é um foco que está muito em pauta hoje em dia (amém!) e é muito relevante que as pessoas se sintam representadas, apoiadas. Nesse, como em outros casos, segmentar se torna vital para ter um excelente engajamento do público. Segmentar os e-mails realmente dá certo.