De fato, Paulo Guedes proclamou em alto e bom som: “A realidade é que estamos no fundo do poço”. O governo prevê uma estimativa muito menor para o desenvolvimento da economia nesse ano, assim sendo, o corte de despesas tem que ser ampliado. Eu credito a maioria desse desastre aos congressistas que executam cara de paisagem e irão empurrando com a barriga a aprovação da reforma da Previdência. Belo trabalho sujo, bem como de uma oposição que só pensa em regressar ao poder, nunca no bem do Brasil. Em meio a isto tudo, as universidades federais e várias escolas particulares escolheram fazer atos contra o corte de verbas decidido pelo governo.
Qual foi a fração que estes intelectuais privilegiados não entenderam da declaração de Paulo Guedes? Porventura querem que a Casa da Moeda recomece a fabricar dinheiro insolvente pra resolver tuas prioridades? Também a inexperiência e a impulsividade verbal de Jair Bolsonaro, malgrado as tuas boas intenções, são causadoras de ocorrências polêmicas, super bem aproveitadas e insistentemente divulgadas pelos que querem o fracasso de seu governo.
Parece que estamos em meio a um jogo de cabo de batalha. Resta saber quem terá mais força no fim. Seja qual for o consequência, perderemos. Pois o único jogo que deveríamos desafiar seria o de trançar os fios pra fabricarmos uma corda que salvasse esse estado e esse público. Por que Paulo Guedes ainda tem que esclarecer pela Câmara dos Deputados que o país foi deixado no fundo do poço econômico pelos governos petistas, sem apresentar os causadores?
Por que deputados federais – e provavelmente senadores – relutam em aprovar a reforma da Previdência, mesmo num recomendável regime de emergência? Por que congressistas insistem em dificultar a redução das despesas de custeio, a exemplo da redução do número de ministérios? Impedem o equilíbrio do Orçamento e o investimento em obras públicas, que reduziriam o desemprego e acelerariam a economia.
Os congressistas estão sabotando não apenas o governo, contudo o Brasil, a comunidade brasileira, em defesa de regalias não justificáveis. O seu falatório é mero jogo de cena desavergonhado. Infelizmente, isto não vem sendo denunciado com a ênfase necessária na imprensa. Se o governo o fizesse, seria acusado de golpista.
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Parece que só há uma solução: uma ampla mobilização da população contra o Congresso. Manter uma estrutura de governo inchada para poderem indicar seus apaniguados e continuarem a fazer tuas negociatas, a todo o momento em benefício próprio? A matilha de hienas famintas no Parlamento agora sentiu o cheiro da carniça do novo e cambaleante governo: ou aprovam a reforma da Previdência ou o país quebra. Pautas respeitáveis valem ouro para a “bancada da corrupção”, que antevê bilhões de reais na aprovação de emendas e nomeações para cargos consideráveis.
O Brasil deve notabilizar guerra a essa bancada, um estado não poderá viver refém de partidos e políticos que praticam extorsão contra os interesses nacionais. A União Nacional dos Juízes Federais do Brasil sinaliza inconstitucionalidade pela transferência do Coaf pro Ministério da Economia. Os deputados que votaram em prol desta transferência (eles não querem ser investigados no âmbito do Ministério da Justiça, comandada por Sergio Moro) não cumprem a Constituição brasileira e não são merecedores dos votos que receberam.
Eleitores de cada Estado desses deputados, olho neles, pra nas próximas eleições os eliminarem do assunto político. Parece que muita gente ainda não entendeu, desta maneira, vamos lá: o ex-presidente Michel Temer foi solto pelo Superior Tribunal de Justiça porque ainda não sofreu nenhuma condenação, apesar de ter vários processos abertos contra ele.
Já o ex-presidente Lula foi condenado em segunda instância (por corrupção e lavagem de dinheiro) e é desta forma que ele está preso em Curitiba. Evidentemente, o presidente da República e o ministro da Educação criaram conflitos dispensáveis e provocaram as reações esperáveis. Mas é desalentador ver os protestos de alunos e professores universitários recheados de bandeiras vermelhas com a foice e o martelo.
São estes o “progresso” e a “cultura” que eles podem nos oferecer? Não sei por que tanta grita em conexão ao corte de verbas nas universidades federais (contingenciamento, que raramente será revertido por uma coleta fiscal superior). A argumentação principal é o prejuízo de pesquisas variadas. Certamente, são essenciais, resta saber para quem.